NOSSAS LOAS
SEGURA ESSA PISADA (DANIELA RAMOS)
Segura essa pisada
que o mundo é grande demais
batuque de Pernambuco
tocamos em Minas Gerais
Somos o Trovão das Minas
E nós estamos na rua
Ninguém pode nos prender
Nagô ninguém nos segura!
BENÇÃO NOSSOS MESTRES (DANIELA RAMOS)
Benção nossos mestres
A benção nossas calungas
Joventina, Erondina,
Viva Mestre Cangaruçu
Dona Marivalda
Sá Rainha tú és coroada
Ilumina a Estrela Brilhante
Nação brasileira de norte a sul
VIVA ITAMARACÁ (DANIELA RAMOS)
O nosso batuque é forte
E tem a origem de uma tradição
Subindo e descendo ladeira
Faz tremer a terra, bate o coração
Viva a Estrela Brilhante
Viva Dona Santa, Dona Mariú
Viva Dona Marivalda
E a Estrela Brilhante de Igarassu
Viva o bumba meu boi
Viva todos Reinados e o nosso Congá
Viva todos Afoxés e viva a Ciranda de Itamaracá
BATER O TAMBOR É TOCAR O CORAÇÃO (DANIELA RAMOS)
Esse ano cheguei como sempre
Todos podem ver que a pisada é quente
Estrela Brilhante é a minha Nação
Nem melhor, nem pior, apenas diferente
Joventina, Erondina na frente
Eu venho pedir a vossa proteção
Estrela Brilhante é Nação Nagô
Mestre Cangaruçu guia nossa Nação
Bater o tambor
É tocar o coração
Que linda Corte, que lindo batuque
Estrela Brilhante somos tradição
CIRANDA DA MONTANHA (DANIELA RAMOS)
Noite de lua cheia
Em cima da montanha eu pedi pra sereia
Que essa ciranda girasse
Até que eu encontrasse o rumo do mar
E na beira da praia as ondas levassem todas minhas mágoas
Que as lágrimas fossem flores
Que eu venho sereia só pra te ofertar
E a onda que quebra faz fino sereno que chuva goteja
Minha ciranda festeja
Como um pescador quando volta por mar
LEVEI UM BAQUE (DANIELA RAMOS)
Levei um baque
Eita vida virada
Eu vim em sua casa cantar pra você
Vim com meu baque pedir seu abraço
Flores que eu te dou, desça pra receber
O mundo tá zuado
E estar lado a lado
Meu baque instigado é so o que eu sei ser
Carnaval tem direito, ninguém é perfeito
Só a natureza é que não tem defeito
O SOM DO TROVÃO (DANIELA RAMOS)
Viemos de vermelho e branco
Festejar com o coração
O nosso batuque é forte
Escuta o som do Trovão
POVO BRASILEIRO (DANIELA RAMOS)
Boa tarde todos presentes
o nosso batuque chegou
Povo Brasileiro
Batuque Mineiro
Nosso coração é tambor
NÃO TIRE O OLHO DO APITO (DANIELA RAMOS)
Esse baque de raiz Nagô
Em terra Bantu ele tem seu dendê
Com alfaia, mineiro e agbê
É um grito, é Xangô, é Trovão
Batuqueiro segura a pisada
Não é esse o lema da nossa Nação?
Pra fazer um batuque bonito não tire o olho do apito
Pra fazer um batuque bonito respeite e escute o apito
Sou Trovão das Minas com gosto e axé
Descendemos do Estrela a Nação de Fé
E as bonecas de cera? Que tem no Estrela!
E as gungas mineiras? Que são de primeira!
TROVÃO AZUL (ALINE FREIRE)
No Recife ouvi
Trovão Azul ecoar
É um brilho, é um tesouro
Mestre Walter percussão de ouro
Rompeu montanhas e nos inspirou
Trovão das Minas baque de valor
Vermelho e Branco a pisada é Nagô
Agradeço à Estrela que nos ensinou
SOU DA MINA REAL (ALINE FREIRE)
Meu baque de serra tem sangue de escravo
Sou Trovão, sou Xangô, sou da mina real
Ao som do Trovão que é do baque virado
Só na macaíba faz terra tremer
Em Igarassu Dona Emília comanda com Mestre Gilmar
No Recife Erondina girando
É a Estrela no Alto brilhando
SANTA BÁRBARA (ITAMAR BAMBAIA)
Ô Santa Bárbara
Chama São Jorge
Pra ver o Trovão das Minas
na terra relampiar
Desce da lua meu pai
E vem ver sua guarda tocar
O gonguê, o agbê e a alfaia
São as armas do nosso Congá
BAQUE DE OURO (CELSO SOARES)
Trovão das Minas é baque de ouro
Responde no coro ao ouvir cantar
Com mineiro, gonguê e agbê
Repica alfaia ao caixa chamar
EU VIM COM MEU BAQUE VIRADO (CELSO SOARES)
Eu vim com meu baque virado
Tracei oceano de longe
Ele é da pedra do norte
Canta firme Mestre Braço Forte
Rompendo a barreira do som
Mostrando o valor da cultura
O poder do zuar do tambor
A leveza da saia dançar
Repica alfaia, catita a girar
Coro unido vozes a cantar
AO PRINCIPE TAM (CELSO SOARES)
Ô lanceiro do meio das Minas
das montanhas das terras de cá
Nosso Rei Congado pediu ao Principe Tam ele mandou chamar
Nosso Rei Congado pediu ao Principe Tam mandou avisar
Pra dizer que quem gosta tá aqui, maracatu forte faz pedra cantar
Pra dizer que quem gosta tá aqui, a idéia é uma só, nos une pra tocar
MARACATU MINEIRO (MATEUS BAHIENSE)
Meu maracatu vem de Minas Gerais
É de ouro e diamante
Traz as guardas reais
Moçambique, Serra Acima, Cabula, Cateretê
Dança catira meu povo, a dança do Caxambu
Toca Candombe na Serra e brinca Maracatu
TOADAS DE LENIS RINO (Fundador e eterna fonte de inspiração do Trovão das Minas):
Ô clariou
Do alto do céu eu vi
Do alto do céu eu trouxe o meu povo a sorrir
Eu vim de longe, foi, em vim depressa
Pra sambar maracatu, minha sina, minha guerra
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A volta que eu dei
Serviu pra ver o tamanho desse mar
Dê força velho, pra caminhar,
Dê força velho para ver o seu olhar
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Ouvi um som
Descendo a ladeira,
Levanta a bandeira sinhá
de fronte ao mar
Andei em terra
Pelo mar viajei
Reverenciei a pisada do Trovão
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